“... ninguém se toca. Estamos sempre atrás do metal e do vidro. Acho que sentimos tanta falta desse toque que batemos uns nos outros só para sentir alguma coisa.”
(Crash, filme de Paul Haggins)
Eis que foi quebrado de vez
O cúmulo da imbecilidade
Espatifado em palavras de baixo calão, cacos de vidro e muita graxa
Debaixo da fria chuva
Procurando achar culpados
No cruzamento entre a razão e a distração
Há sempre vítimas
Há sempre culpa
Não há mais entendimento
Apenas um irá pagar
E se dissipam rua afora até sumir no breu
Não há como olhar pra trás
O retrovisor está quebrado
E por acaso brigas de amor são todas assim tão similares?
ResponderExcluirEm todo caso, no fim do caso, nos resta recolher os cacos e tentar em vão reconstruir uma réplica que nunca chegará aos pés do original.
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