(Sem palavras – Móveis Coloniais de Acaju)
Odeio quando me roubam as letras
Porque de repente o sangue para
E entope minhas veias
E paralisa todo órgão
Da ultima vez que fui roubada
Senti apenas um inchaço
Todo cheio de um vazio inoculado
Sem forças para deixar vazar o edema
Peço-lhes que façam uma coisa
Que me deixem as letras onde estão
Não carece de levá-las não
Eu mesmo sei o que fazer com elas