terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Certa prática furtiva

Palavra bandida! Sempre arruma um jeito de escapar.
(Sem palavras – Móveis Coloniais de Acaju)

Odeio quando me roubam as letras
Porque de repente o sangue para
E entope minhas veias
E paralisa todo órgão

Da ultima vez que fui roubada
Senti apenas um inchaço
Todo cheio de um vazio inoculado
Sem forças para deixar vazar o edema

Peço-lhes que façam uma coisa
Que me deixem as letras onde estão
Não carece de levá-las não
Eu mesmo sei o que fazer com elas

2 comentários:

  1. Eric (o tal do Vinicius Galhardo Lopes)15 de fevereiro de 2011 às 10:38

    Caceta! Não sabia que você escrevia (tão bem, por sinal!), criatura!
    Bacana saber isso... também gosto muito de passar algumas coisas pro papel, queria sentar um dia com você para trocarmos figurinhas!
    Parabéns pelos textos: seu estilo é autêntico, surpreendente e cativante!
    Beijo grande

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  2. Obrigada querido!
    E para de fazer mistério com os seus escritos. Quero conhecê-los!!!

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